Não há uma causa aparente, mas a hipertensão tem relação com hereditariedade na maioria dos casos, isto é, filhos de pais hipertensos têm grande chance de serem hipertensos. Em alguns casos, mais raros, a investigação pode revelar uma outra causa que com o tratamento pode resolver o problema.
Há também vários fatores de risco que podem provocar ou agravar um estado de hipertensão já existente como o fumo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, obesidade, elevado consumo de sal e falta de atividade física, por exemplo.
A incidência de pressão alta é maior nos afrodescendentes, nos diabéticos e aumenta com a idade.
Na maioria dos casos os indivíduos são assintomáticos e geralmente vão descobrir a doença quando apresentarem sintomas ou as doenças associadas, como o infarto, acidente vascular cerebral, insuficiência renal etc. Os sintomas costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito e as pessoas podem apresentar dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido nos ouvidos, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
Daí a importância de consultas periódicas para avaliar a existência ou não da hipertensão. A hipertensão não tem cura, mas melhora bem e pode ser controlada com conduta específica para o tratamento e, principalmente, o acompanhamento periódico. Cada paciente tem uma resposta a determinado tipo de medicamento e o médico é quem vai determinar o melhor caminho.