Esse método começou a ter uma maior expressão na década de 60, quando ainda era realizado em poucos pacientes devido à dificuldade de criar um método que pudesse ser utilizado com mais precisão e cronicamente. Para se ter uma idéia, nessa época havia apenas 150 pacientes com insuficiência renal crônica que faziam uso desse tipo de tratamento, principalmente devido às dificuldades do acesso vascular e dos aparelhos que existiam naquela época.
Atualmente existem, somente no Brasil, mais de 100.000 pessoas que se beneficiam dessa modalidade de tratamento.
Esse avanço foi possível com a evolução dos chamados acessos vasculares. No início dos anos 60, Scribner e Quinton desenvolveram o primeiro acesso vascular, que denominaram de “shunt”, possibilitando a realização da hemodiálise imediatamente após a sua instalação. Em meados dos anos 60, Cimino e Brescia criaram cirurgicamente a fístula arteriovenosa, que consiste em uma pequena comunicação entre uma veia e uma artéria sem a colocação de próteses. Essa fístula necessita de um tempo para amadurecer, geralmente 30 dias após a sua realização. Nos anos 90, houve também a criação de alguns cateteres de colocação em grandes veias para início imediato da hemodiálise, além dos enxertos artificiais.
O Serviço de Nefrologia de Ribeirão Preto – SENERP realiza sessões de hemodiálise crônica em seu endereço habitual com aparelhos de última geração e com equipe técnica altamente especializada.
Os médicos responsáveis pelo SENERP são certificados com residência médica em Nefrologia e/ou título de especialista em Nefrologia pela Sociedade Brasileira de Nefrologia e/ou Pós Graduação Stricto Senso em Ciências Médicas (Mestrado ou Doutorado). Além do atendimento em consultório na sede do SENERP, nossos médicos prestam assistência aos pacientes que necessitam de internação nos melhores hospitais da cidade.